Porto Memória

4 - EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
Status: Em execução

O projeto Porto Memória nasceu em 2016, como uma das primeiras iniciativas da Associação OTROPORTO Indústria Criativa, com o propósito de resgatar, rememorar e divulgar a história do Porto de Pelotas enquanto Patrimônio Cultural. Idealizado pelo produtor cultural Duda Keiber, diretor da OTROPORTO, o projeto foi confiado ao arquiteto e urbanista e pesquisador Guilherme Pinto de Almeida. O processo de pesquisa recorre em profundidade à bibliografia e à documentação escrita e iconográfica, sendo todas igualmente valorizadas. Acreditamos na potência da iconografia como evidência histórica, a partir de sua análise e interpretação críticas.

O primeiro formato do projeto foi o de coluna de jornal, e começou a circular em setembro de 2016 no periódico pelotense Diário Popular. Sempre publicada aos finais de semana, a coluna Porto Memória teve inicialmente periodicidade semanal, passando a ser quinzenal em fevereiro de 2017. Até dezembro de 2018 foram publicadas 61 colunas sobre diversos aspectos históricos do porto, compostas de texto e iconografia histórica. As colunas contavam com a participação da jornalista Gabriela Mazza, que colaborava com informações e curiosidades da atualidade da atividade portuária. Sagres Agenciamentos Marítimos e CMPC Celulose Riograndense foram as empresas patrocinadoras. Valder Valeirão e Nativu Design assinaram o design e a edição de imagens.

Em abril de 2017 foi criado o Porto Memória nas Escolas, uma expansão do projeto Porto Memória na forma de oficinas escolares, também patrocinado pelas empresas Sagres e CMPC. As atividades ocorreram em três escolas municipais de ensino fundamental da região do Porto: E.M.E.F. Jeremias Fróes, E.M.E.F. Carlos André Laquintinie e E.M.E.F. Ferreira Vianna. Um total de 60 oficinas foram realizadas, alcançando turmas da 4ª à 9ª séries do Ensino Fundamental, bem como turmas de Educação de Jovens e Adultos. Através de projeção de material audiovisual, as oficinas procuraram discutir conteúdo histórico de substância sobre a região portuária.

O projeto Porto Memória nas Escolas constituiu uma bem-sucedida troca de saberes entre os participantes. Oficineiro, alunos, professores e demais funcionários das escolas construíram conhecimento juntos, a partir de estudos e vivências. As discussões sobre a riqueza histórica do Porto de Pelotas deixaram visível impacto positivo nos alunos, que tiveram reforçados sua identidade e o sentimento de pertencimento ao local em que vivem.

Em janeiro de 2021 foi criado o projeto #TBT Porto Memória, publicação semanal com caráter rememorativo, conforme o conceito inglês da ‘quinta-feira de revisitar o passado’ (throwback Thursday). O conteúdo é postado na página da associação OTROPORTO na plataforma social Instagram, e o projeto conta com o apoio da Sagres Agenciamentos Marítimos e da Connexion Export. Assinam o design e a edição de imagens Valder Valeirão e Nativu Design (2021) e Paula Weber (2022).

Acesse aqui o #TBT Porto Memória, no Instagram da OTROPORTO.

 

Visando alcançar o público escolar de forma mais abrangente, em outubro de 2021 foi lançado o Livro Porto Memória, uma realização da OTROPORTO Indústria Criativa, com financiamento da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Federal 8.313/91) e apoio da Sagres Agenciamentos Marítimos. A tiragem de 1.000 exemplares foi total e gratuitamente distribuída aos educandários públicos, privados, bibliotecas e universidades de Pelotas e Rio Grande.

O livro, também disponibilizado em formato digital, conta alguns aspectos históricos do Porto de Pelotas através de 20 textos daquelas colunas incialmente publicadas em jornal, revisadas e acrescidas de novas informações de pesquisa. Ao longo de 128 páginas, os textos abordam a transição do território da região portuária desde a presença dos povos originários (indígenas), passando pelas disputas entre portugueses e espanhóis, a distribuição de sesmarias, a instalação das charqueadas e a sucessão da propriedade das terras do atual cais, da praça Domingos Rodrigues e adjacências.

A pesquisa traz uma informação inédita sobre o fabricante do motor da barca a vapor Liberal, primeiro navio do tipo a singrar as águas do Rio Grande do Sul, e o segundo a fazê-lo no Brasil. Trata também da batalha naval ocorrida no canal São Gonçalo, junto ao Passo dos Negros, durante o conflito farroupilha. Por fim, aborda a visita da Princesa Isabel a uma charqueada contígua ao porto, no ano de 1885.

Acompanham os textos um total de 27 imagens, 25 das quais são desenhos, gravuras, aquarelas e - na maioria - fotografias compreendidas entre as décadas de 1870 e 1920, com significativa contribuição do acervo do professor Eduardo Arriada, que gentilmente cedeu uma fotografia inédita especialmente para o livro. Outras duas fotografias, atuais, de autoria dos fotógrafos Eduardo Devens e Nei Borges completam a iconografia que, assim como os textos, é complementada por notas explicativas, ao final do livro. O design editorial e a direção de arte são de autoria do talentoso Valder Valeirão [nativu design].

Em janeiro de 2022 o livro Porto Memória alcançou sua 2ª edição, em nova tiragem de milheiro, desta vez destinada a distribuição institucional pela Superintendência dos Portos RS, Sagres Agenciamentos Marítimos e OTROPORTO Indústria Criativa. A nova edição é uma realização da OTROPORTO Indústria Criativa com patrocínio da Portos RS e apoio da Sagres Agenciamentos Marítimos, Centro de Convívio dos Meninos do Mar (CCMar-FURG) e Connexion Export.

Acesse aqui a 1ª edição do Livro Porto Memória no formato PDF.

 

O ano de 2022 marca o retorno das colunas Porto Memória, desta feita como um dos oito eixos de ações no âmbito do projeto OTROPORTO Rede de Economia Criativa, uma realização da OTROPORTO Indústria Criativa com patrocínio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e apoio da Cooperativa Central Gaúcha Limitada (CCGL-TERMASA) e CMPC Celulose Riograndense.

Até fevereiro de 2023 serão publicadas 26 colunas Porto Memória, aqui no site da OTROPORTO.

Acesse abaixo as Colunas Porto Memória Projeto OTROPORTO Rede de Economia Criativa

- CPM nº 1/26 | Uma rica hidrovia

- CPM nº 2/26 | A presença indígena

- CPM nº 3/26 | Transição do território

- CPM nº 4/26 | Passo dos Negros.

- CPM nº 5/26 | Que terreno foi esse?

- CPM nº 6/26 | Os Rodriguez (Ribas)

- CPM nº 7/26 | Passando dos limites

- CPM nº 8/26 | Uma praça pública por um armazém

- CPM nº 9/26 |  Delimitação e ‘denominação pétrea’

- CPM nº 10/26 |  Cais, praça e rua

- CPM nº 11/26 |  A barca Liberal

- CPM nº 12/26 |  Flutívagos Argonautas

- CPM nº 13/26 |  Certidão

- CPM nº 14/26 |  Às margens do São Gonçalo

- CPM nº 15/26 | Progressão em suspenso

- CPM nº 16/26 | A Batalha Naval do São Gonçalo

- CPM nº 17/26 | Impressões: Arsène Isabelle

- CPM nº 18/26 | Crônica: Alberto Coelho da Cunha

- CPM nº 19/26 | Registro

- CPM nº 20/26 | Abrindo os caminhos

- CPM nº 21/26 | Fiat Lux

- CPM nº 22/26 | Eternizado a vapor

- CPM nº 23/26 | Sincronicidade

- CPM nº 24/26 | O Tampico (I): Frenesi

- CPM nº 25/26 | O Tampico (II): Arrebatamento e reverberação

- CPM nº 26/26 | O Tampico (III): Estadia e festivo adeus

Contextualização
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